O ATeG, em 7 meses, já é uma realidade no DF comprovada por resultados

Publicado em 29 de março de 2017

Hoje, já são desenvolvidas ações em 32.605 propriedades rurais em todo o país, oferecendo Assistência Técnica e Gerencial, de forma efetiva e constante. No DF e entorno, atualmente são atendidas 88 propriedades rurais, sendo em Horticultura Convencional, Agricultura Orgânica, Piscicultura e Ovino Caprinocultura. Ao longo destes 7 (sete) meses, vem sendo feito o acompanhamento gerencial destas propriedades e neste levantamento foram identificados os 03 principais custos de produção, que são: mão de obra, energia elétrica, alimentação animal e área vegetal. O fundamental é conseguir fazer com que o dono da propriedade saiba enxergar os resultados com base nos indicadores, através de visitas à propriedade, o técnico orienta o produtor à melhoria da produção vegetal ou animal, sendo mão de obra – capacitar os trabalhadores com ações de treinamento do SENAR, energia elétrica – orientações de sistemas de irrigação e gotejamento com foco na redução no consumo de água, alimentação animal – uso de forrageiras e capineiras visando a redução de custos de compra de grãos e ração, área vegetal – redução do uso de insumos, adubos e sementes.

Na piscicultura o segundo índice em destaque é a aquisição de ração com custo de produção estimado em 28%, seguida pelo combustível com 12%.

Já na Ovinocaprinocultura, o segundo maior custo é com a aquisição de concentrado para oferta as animais.  O terceiro maior custo é o gasto com insumos para produção de alimentos para estação de seca.

Na cadeia vegetal, os principais custos gerais foram à mão de obra, tanto familiar quanto a contratada. Para o trabalho feito pelo SENAR, os indicadores demonstram que o programa precisa dar atenção aos trabalhadores rurais, fazendo com que esse custo seja retornado em forma de produção e qualidade dos produtos. Treinamentos de formação precisam ser adequados às necessidades das propriedades para que essa mão de obra seja qualificada, valorizando o valor desembolsado pelo trabalho.

“Com o atendimento mensal, o ATeG me ajudou a calcular os custos da produção, a perceber os bens que tenho investidos na produção e gargalos, e principalmente, a enxergar as despesas e os resultados, me possibilitando enxergar os resultados finais.” declara a produtora de Ovinos, Tânia Luísa Maldaner.

“Apresentado ao Sindicato no início de 2016, selecionamos 25 produtores que começaram a serem atendidos pelo programa ATeG onde passaram a entender sua propriedade, com base em dados em que os próprios produtores forneceram. Em sete meses de atendimento, percebemos que os produtores, hoje, sabem reconhecer todas as fases de seu negócio, se está dando lucro e de onde ele vem, podendo distinguir onde investir melhor e controlar a parte gerencial e administrativa da sua propriedade junto a visita mensal do técnico. Acreditamos que até o final do projeto, que é de 2 anos, o produtor terá todo o controle da sua propriedade, e saberá como investir dentro dela.” declara Gilsérgio dos Santos, Presidente do Sindicato dos Orgânicos e produtor de cogumelos.

“O SEBRAE já sinalizou a ampliação de 04 (quatro) novas turmas em 2017, e 03 (três) novas cadeias produtivas passarão a serem atendidas no programa, sendo elas: Suinocultura, Fruticultura/Floricultura e Grãos. O programa chegará a atender 225 propriedades no DF em 2017. O programa veio para ficar, o SENAR-DF está empenhado em ampliar o número de produtores atendidos”, relatou Everaldo Firmino, Superintendente do SENAR-DF.